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Você sabe gerenciar conflitos em seu ambiente de trabalho?
Para muitas pessoas, conflitos remetem a situações de desconforto e constrangimento e por isso são evitados. De modo geral, há receio em criar desentendimentos e prejudicar relacionamentos
Para muitas pessoas, conflitos remetem a situações de desconforto e constrangimento e por isso são evitados. De modo geral, há receio em criar desentendimentos e prejudicar relacionamentos. No entanto, se gerenciado corretamente, o conflito pode resultar em bons resultados. E, ao contrário do que se imagina, ambientes livres de conflito não representam obrigatoriamente cenários produtivos. Isso porque não estimulam a inovação e a criatividade resultantes de momentos de impacto de ideias.
De acordo com o Hudson Institute of Coaching, existem dois tipos de conflito: os funcionais e os disfuncionais.
1) Conflitos funcionais são focados no assunto em debate e forçam a articulação de pontos de vista, permitem analisar ideias e prioridades, promovem os relacionamentos e estimulam criatividade e inovação.
2) Em contrapartida, conflitos disfuncionais são os ligados à afetividade, ou seja, são aqueles em que o foco da discussão está nas pessoas, em detrimento do tema a ser debatido. Esse tipo de conflito desgasta energias, diminui a produtividade e a satisfação pelo trabalho, além de elevar a ansiedade e o estresse.
Para a coach executiva Ana Pliopas, identificar o tipo de conflito quando ele se apresenta é o primeiro passo para alcançar bons resultados ao gerenciá-lo. Para isto, é importante estar atento às suas possíveis causas, que podem estar ligadas a: diferenças de atitude, crenças e expectativas; conflitos de interesses, necessidades e objetivos; ambiguidade na interpretação de papeis, políticas, normas e procedimentos; ou a diferenças de personalidade e valores.